História

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Buerarema é uma cidade da microrregião cacaueira, resultantes as prolongadas secas nordestinas, que motivaram um êxodo populacional intenso, notadamente de sergipanos. Por outro lado, fatores climáticos favoráveis, aliados a extensas áreas devolutas e de grande fertilidade, constituíram-se num grande atrativo, capas de fixa-los na nova região, bastante carente do elemento humano.

Seu desbravamento teve início nos idos de 1910, quando Antônio Batista de Oliveira formou um núcleo agrícola nas vizinhanças das fazendas de Ubaldo Ramos, José Amaro e Antônio Aurelino Macedo, no local de hoje denominado fazenda Conceição, de Ulisses Dórea, à margem da BR-101, próximo ao trevo rodoviário.

Seu nome primitivo Macuco se deve a uma ave muito abundante na região e nas margens do ribeirão do mesmo nome, que banha a parte sul da cidade, onde os caçadores responsáveis pelo seu extermínio, se empenhavam em animadas caçadas.

Às margens do rio Macuco foram construídos os primeiros casebres, onde se instalavam as famílias de Antônio Batista de Oliveira, Camilo Diógenes, Plínio Feliciano da Rocha, além dos comerciantes João Aurelino e José Duarte.

O crescimento daquele núcleo não foi nada fácil devido principalmente à falta de estradas, grande fator de desenvolvimento e integração, e à ausência total de assistência, no campo da saúde. Somente em 1913 pôde Macuco contar com uma farmácia, a Farmácia Cabral, onde seu proprietário fazia o papel de médico-farmacêutico. Em 1922, pôde contar com a sua primeira via de comunicação a estrada Pontal-Macuco e, logo a seguir, com o primeiro administrador, José Cardoso, e o primeiro religioso, Monsenhor Moisés.

Depois de viver longo período como distrito de Itabuna, foi desmembrado e elevado a categoria de cidade em 17 de setembro de 1959, através da lei n.º 1.170.

Em 1962, teve seu primeiro prefeito eleito pelo povo, Paulo Portela, empossado no dia 7 de abril de 1963.
Buerarema tem uma área de 210,3 km2, faz limite com os municípios de Itabuna, Ilhéus, Una e São José da Vitória.